Direção: Debora Diniz
Etnografia: Debora Diniz
Roteiro Etnográfico: Debora Diniz e Ramon Navarro
Direção de Produção: Fabiana Paranhos
Produção em Campo: David Chalub
Edição e Direção de Arte: Ramon Navarro
Finalização: Ramon Abreu
Sinopse:
A história se passa no interior de Goiás, entre os anos de 1996 e 1998. Deuseli tinha 19 anos quando foi brutalmente estuprada. Impedida de realizar o aborto, encerra o primeiro ato da narrativa desaparecendo da cidade onde vivia. Meses depois, é protagonista de outro crime, só que agora como assassina da filha de 11 meses. Em um ritual, para alguns histérico, para outros satânico, Deuseli reproduz a cena do estupro e afoga a filha em uma banheira. Ela morre meses depois de causa desconhecida. Entre o estupro, o assassinato e a morte, a vida de Deuseli foi recontada por advogados, médicos e exorcistas.
ATENÇÃO! Leia resenha do filme publicada no periódico Horizontes Antropológicos: clique aqui
QUESTÕES PARA O DEBATE:
1) Explique o sugestivo título do vídeo: "À margem do corpo".
2) Considerando cultura como capacidade humana de atribuir significados às coisas e às relações, destaque e comente trechos do vídeo que considera mais relevantes.
3) Destaque e explique trechos do vídeo relacionados aos conceitos de etnocentrismo, relativismo cultural e alteridade.
Incrível ver a influência e o poder da sociedade na vida do indivíduo, pois para a maioria das sociedades o aborto é algo fora de questão mais para essa mulher seria um meio de tentar esquecer o estrupo, no entanto por mais que ela não quisesse a filha teve de tê-la.
ResponderExcluirE talvez nunca em sua vida essa mulher tenha apresentado qualquer ato de violência mais a angustia de ter 'a filha do estrupador' pode ter gerado uma série de sentimentos ruins que a impulsionu a cometer um crime brutal com a própria filha.
Depois mais uma vez a pressão da sociedade é posta em ação, ela deve ter sido tão julgada e condenada pelas pessoas a sua volta e também deve ter se auto-codenado com um extremo sentimento de culpa, talvez esse seja um dos motivos da sua morte.
Esse curta é simplesmente maravilhoso!!!!Nos mostra uma realidade tão próxima e que a gente pense que nunca pode acontecer com a gente. Mas o que acontece é que dentro da perspectiva do nosso país tudo é muito falho, as pessoas não recebem aquilo que lhes é garantido e tudo piora.. e o caos não para!!!!!! Mas a culpa não é só do Estado.. a sociedade também precisa ver que as coisas estão muito complicadas e que o mundo está em fase de destruição! Beijo grande Augusto!!! Adoro você e suas aulas!
ResponderExcluirOlá Augusto..Passando aqui pela primeira vez no seu bolg. Muito boa a iniciativa, será de grande ajuda pra todos os seus alunos.
ResponderExcluirEsse vídeo etnográfico é maravilhoso..E os debates em sala de aula são muito construtivos.
http://www.youtube.com/watch?v=wuH7vDrAHBE
ResponderExcluirVídeo bastante interessante. Vale a pena conferir.
Olá Augusto,td bem?
ResponderExcluirAchei bem interessante essa resenha, realmente a sociedade consegue julgar as pessoas com seus estigmas. O estrupo fez dessa personagem uma assassina, violência gerando violência.
Olá queridos e queridas! Obrigado por participarem do nosso blog. Fico feliz ao vê-los reagir ao vídeo "À margem do corpo". Espero que os debates que fizemos em sala tenham contribuído para que, no exercício de nossa cidadania ativa, possamos lançar o nosso grito de indignação contra toda forma de violência e exclusão e continuemos acreditando que um outro mundo é possível. Comessemos por nós.
ResponderExcluirFiquei muito impressionado com o vídeo "O que Jesus não faria" Dá um excelente debate sobre FÉ, CIÊNCIA, PODER e RELIGIÃO. Estou interesado em postá-lo no blog mas não consegui. Alguma dica???
ResponderExcluirSugiro a todos que assistam em http://www.youtube.com/watch?v=wuH7vDrAHBE)
A produção assume um olhar crítico em relação às práticas religiosas e os seus "efeitos sociais" as quais acho extremamente relevantes. Porém não aborda as "promessas" não cumpridas da Ciência que, sufocada por suas próprias vaidades e corrompida pelo poder econômico tem sido, historicamente, responsável por inúmeras mazelas sociais. Assistam e comentem. Vale a pena!
Alô Prof.
ResponderExcluirQuanto mais videos mais debate, só assim nos
envolveremos na disciplina antropologica consequentemente ao Direito, no futuro bem proximo vamos enfrentar uma TRIBUNA.
Barreto
Adorei o filme "A Margem do Corpo", é um filme muito bem produzido; e muito intereressante; o fato da personagem em foco não aparecer no filme, faz com que cada um de nós a imaginemos com base nos depoimentos dos entrevistados; e o crime que aconteceu fica na memoria como um caso insoluvel; pois cada pessoa tem uma versão distinta. Ótimo filme para quem quer ser investifador.
ResponderExcluirvaleu Prof. Augusto!
Ass: Mairton Lima
Curso: História Noite.
2º Semestre